"Tenha coragem de vencer os desafios e prosseguir a sua caminhada. Felicidade não cai do céu como chuva. Ela sempre será conquistada, e, afinal, você não é diferente dos outros. Todo o mundo só conquista a felicidade através de muita dedicação, trabalho e amor. Isolar-se por rebeldia não o levará a nada. Permita-se inovar; entregue-se à vidaa e vibre em sintonia com aqueles que o amam. Dê uma chance a si mesmo".
(CHICO CHAVIER)


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Fábula do País do Álcool e da Gasolina

por Célio Pezza

Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar. Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos. Na época, este país lendário começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos. Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido.
A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a capacidade de pensar de seu povo. O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendário país, para serem os donos do negócio. Em 2011, o fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar álcool e gasolina. (Quem é inteligente, não fala,...FAZ)
...Primeiro começou com o álcool, e já importou mais de 400 milhões de litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada Petrobrás Biocombustíveis. Como o álcool do exterior é inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da água, para permitir a importação. Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados.
Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de álcool adicionada na gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste país precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno. Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.
A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British Petroleum), compraram no último ano, várias grandes usinas produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional de Álcool e Açúcar, e já são donas de 25% do setor. A verdade é que hoje, este país exótico exporta o álcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo. Infelizmente esta fábula é real e o país onde estas coisas irreais acontecem chama-se Brasillll.

* Escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, e o seu mais recente A Palavra Perdida.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Carta ao presidente das Organizções Globo

PRESIDENTE DAS ORGANIZAÇÕES GLOBO
ROBERTO IRINEU MARINHO

Quem lhe escreve esta carta conheceu seu pai. Jantou na casa dele; estivemos juntos, em conversa, na Vila Militar, em Deodoro; naquela época, comandava este a Brigada Escola e foi subordinado do grande e ínclito chefe, general Euclydes Figueiredo. Ampliou seus conhecimentos, na própria sede das Organizações O GLOBO (jornal), quando tirou o Curso de Comunicação Social, no Forte do Leme.
Hoje, sou um general de divisão reformado e com 87 anos, lúcido e que ainda luta por um BRASIL digno e honesto e não aceita assistir ao País ser roubado por uma quadrilha que se apossou do PODER, não para resolver os problemas do povo, mas, para tirar proveito e locupletar-se com o dinheiro público. De logo, cito a escritora DUONG THU HUONG que, no livro maravilhoso - NO ZÊNITE - bem diz da canalhice esquerdista em todo o mundo. Diz ela: “a coisa mais importante e mais decisiva nessa mudança (VIETNÃ) é que na mata todos tinham se engajado por uma causa, dispostos a sacrificar a vida. Hoje, vivendo confortavelmente em palácios, cercados por exércitos de empregados e guarda-costas, vocês perderam a grandeza de alma de homens honestos. A riqueza e a glória transformaram o homem em animal doméstico”.
Compare com o nosso esquerdismo, vivendo nos Morumbi da vida e tomando whisky de 15 anos e com mulheres novas, cheirosas e bonitas. Faça, pelo menos, este favor.
Encontro-me chocado. Ontem, dia 27 de outubro de 2011, estava assistindo ao JORNAL NACIONAL, quando é jogada ao ar a notícia, que o Senado acabava de aprovar - A COMISSÃO DA VERDADE. Até aí, nada de mais. O grave veio depois. Na continuação da notícia é explorado o julgamento de oficiais do Exército Argentino e problema com o Exército Uruguaio, tentando, subliminarmente, fazer com que o povo brasileiro pense que o nosso Exército, também, é composto de facínoras e assassinos. Quanta ignomínia lançada, maldosamente, ao ar, com o fim exclusivo de tornar, ainda mais turvo o pensamento, principalmente, dos nossos compatriotas, menos esclarecidos! Não é a GLOBO DE ROBERTO MARINHO.
Quando dialogava com seu pai, ouvia sempre preocupações com o destino do nosso País. Ele não era homem de mentir, assim penso. Via cores negras para o nosso futuro. Sabia da infiltração, nos meios de comunicação de gente da esquerda, e, neste fatídico dia 27, tudo e tudo foi confirmado.
O senhor deve saber mais do que este - estamos à beira de um colapso moral. Bandidos de ontem estão tomando conta do governo. Estes escândalos semanais não são nada mais do que a destruição da sociedade brasileira, para que eles (comunistas) possam tomar o PODER.
A família brasileira está destruída. Não somos mais brasileiros do querido Brasil e sim um amontoado de brancos, negros, índios, dos sem terras e com terra, dos sem tetos e com tetos, dos bolsa- famílias e sem bolsa-famílias, etc. As Universidades não estão a formar o cidadão. A mulher “subiu”; mas, n'algumas vezes, para que isto acontecesse, ela “desceu”, rolando pelas escadarias de uma sociedade em decomposição.
O senhor deve conhecer quem é a camarilha que toma conta do governo atual. Deve saber o senhor, e muito bem, da declaração do seqüestrador PAULO DE TARSO VENCESLAU, quem mudou de cara, quem está envolvido com dinheiro (dólar) na cueca, quem matou em Santo André, quem fatiou com maldade brutal, um pobre miserável na guerrilha do Araguaia, chamado João Pereira, quem esmagou a coronhada a cabeça do Tenente da Polícia Militar Mendes Junior, quem explodiu uma bomba no QG do II. Ex. etc. Para nossa infelicidade, se o senhor não tiver conhecimento de nada disso, estamos mesmo, perdidos, e a TV do senhor irá defender ladrões da coisa pública.
No dia 28, no Bom Dia Brasil, veio o atual senador Aloysio Nunes Ferreira pregar mentira, quando, deveria encontrar-se preso, por ser assaltante do trem pagador. Se ele fosse um pé-de-chinelo da vida estaria preso, mas, como é comunista e ladrão, e o nosso povo, em sua maioria, ainda não sabe eleger seus legisladores, acaba chegando a senador da república. Pobre Senado. Onde ele gastou o dinheiro roubado? Deve ter sido nos cabarés de PARIS para onde fugiu. Agora, vem dar uma de democrata, quando era motorista do senhor Carlos Marighella, autor da CARTILHA DO GUERRILHEIRO URBANO. Não leu? Só um pouco: “Este é o núcleo doutrinado e disciplinado com uma estratégia de longo alcance e uma visão tática consistente com a aplicação da teoria Marxista, dos desenvolvimentos do Leninismo e Castro-Guevaristas, aplicados às condições específicas da situação revolucionária. Este é o núcleo que dirigirá a rebelião à fase da guerra de guerrilha.” Este é um dos democratas da guerrilha que lutou contra a sociedade brasileira.
Nas nossas conversas, o seu pai batia palmas por ter a sociedade brasileira e as Forças Armadas evitado uma desgraça, em 1964. Temos certeza de que o senhor sabe disso. Longe, muito longe, a idéia de acreditarmos que a TV GLOBO tenha se vendido por dinheiro. Seria a destruição de toda uma história construída pelo seu progenitor. É o que afirmam e, se é verdade, fechemos as portas e fujamos para outra parte do mundo, onde a vida humana tem valor.
A Argentina já tem sua Imprensa livre comprometida. Na Venezuela já não existe e, se a nossa já se vendeu, como falam - e este não acredita - pois, amamos a LIBERDADE E POR ELA LUTAMOS JUNTO COM ROBERTO e os que mudam de caras, “democratas”, mas choram, quando abraçam FIDEL.
A América Latina será um continente a sofrer a desgraça de um sistema, onde o coletivo será tudo e a pessoa humana, nada. Já estamos dando guarida a bandidos condenados, no exterior, praticamos crime hediondo quando não respeitamos os DIREITOS HUMANOS, como no caso dos dois atletas cubanos e assistimos a nossa TV GLOBO dando guarida a notícias que subliminarmente destroem o que de mais sagrado temos, no nosso País, ainda, as Forças Armadas.
Heitor de Paola, que em 1964 era comunista e que depois viu a desgraça onde vivia e esteve preso, no 23º BC, em Fortaleza, no seu livro – O EIXO DO MAL LATINO-AMERICANO - mostra com clareza que a esquerda luta pelo enfraquecimento da IGREJA CATÓLICA, enfraquecimento dos partidos da Elite, sucateamento das Forças Armadas. Tenho certeza de que o senhor sabe muito bem disso e na próxima eleição, tudo será feito para a conquista das principais capitais e cidades brasileiras. Dinheiros público e particular não faltarão, pois eles sabem usar a máxima: “O FIM JUSTIFICA OS MEIOS”. E o que dizer do APARELHAMENTO DO ESTADO em benefício do PARTIDO E DA IDEOLOGIA?
Ainda, aproveitando Heitor de Paola, transcrevo de seu livro o que falam ou falaram alguns comunistas:
a. “primeiro tomaremos o Leste da Europa, depois as massas da Ásia. Então, cercaremos a América, última fortaleza do capitalismo. Nem precisamos atacar. Ela cairá no nosso colo, como uma fruta podre”. (Lenin)
b. “Eu disse a Fidel, assumo o compromisso de continuar na luta, tua batalha interminável, e tu não irás agora. Não! Eu sei! Homens como Fidel terminam sacrificando sua vida, como Cristo”. (Hugo Chavez)
c. “Primeiro temos que dar a impressão de que somos democratas. No início temos que aceitar certas coisas. Mas isto não durará muito tempo”. (Marco Aurélio Garcia)
Eles lutam por aquilo que acreditam. O que me revolta e o que me preocupa, é que, os democratas não querem acreditar na desgraça que está chegando, nem lutam pela democracia. Eu já não estarei entre os vivos para assistir a degola que fizeram em todas as partes do mundo.
Será que o senhor não sente que a TV GLOBO não vai ser autorizada a funcionar quando eles dominarem o PODER? Os senhores são burguesia, capitalismo, exploradores do povo e fazem parte da “ELITE” que explorou o índio, o preto, o operário e que agora, eles, Salvadores da Pátria, estão roubando, não para eles, mas para o PARTIDO que dará a todos a felicidade que merecem.
Estamos terminando. NÃO VOU COLOCAR NA INTERNET. Irei apenas enviar para os meus superiores. Caso, o senhor algum dia responda esta carta, o que esperamos, pelo menos explique-me o que de MAL O EXÉRCITO BRASILEIRO FEZ AO BRASIL? SALVAR A NAÇÃO DA DITADURA DO PROLETARIADO FOI O NOSSO ERRO?
Com os meus respeitos

GEN. DE DIV. REF. FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO
COORDENADOR DO GRUPO GUARARAPES

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O 13º salário nunca existiu

Nunca tinha pensando sobre este aspecto. Brilhante, de fato! Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente! Mas há sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros de uma sociedade mais amadurecida e crítica do que a nossa, não fazem nada por acaso!
Aqui está um exemplo aritmético simples que não exige altos conhecimentos de Matemática, mas talvez necessite de conhecimentos médios de desmontagem de retórica enganosa.
Lembrando que o 13º no Brasil foi uma inovação de Getúlio Vargas, o “pai dos pobres” e que nenhum governo depois do dele mexeu nisso. Porquê? Porque o 13º salário não existe. O 13º salário é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos do poder, quer se intitulem “capitalistas” ou “socialistas”, e é justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.
Suponhamos que você ganha R$ 700,00 por mês. Multiplicando-se esse salário por 12 meses, você recebe um total de R$ 8.400,00 por um ano de doze meses.
R$ 700,00 X 12 = R$ 8.400,00.
Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º salário.
R$ 8.400,00 + 13º salário = R$ 9.100,00.
R$ 8.400,00 (Salário anual) + R$ 700,00 (13º salário) = R$ 9.100,00 (Salário anual mais o 13º salário)... e o trabalhador vai para casa todo feliz com o governo que mandou o patrão pagar o 13º.
Façamos agora um rápido cálculo aritmético:
Se o trabalhador recebe R$ 700,00 mês e o mês tem 4 semanas, significa que ganha por semana R$ 175,00. R$ 700,00 (Salário mensal) dividido por 4 (semanas do mês) = R$ 175,00 (Salário semanal).
O ano tem 52 semanas (confira no calendário se tens dúvida!). Se multiplicarmos R$ 175,00 (Salário semanal) por 52 (número de semanas anuais) o resultado será R$ 9.100,00.
R$ 175,00 (Salário semanal) X 52 (número de semanas anuais) = R$ 9.100,00.
O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual mais o 13º salário. Surpreso!!!
Onde está, portanto, o 13º Salário?
A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30 dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar quatro semanas) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro ou cinco semanas.
No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º salário, cujo dinheiro saiu do próprio bolso do trabalhador. Se o governo retirar o 13º salário dos trabalhadores da função pública, o roubo é duplo. Daí que não existe nenhum 13º salário. O governo apenas manda o patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.
Conclusão: Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.
13º não é prêmio, nem gentileza, nem concessão. É o simples pagamento pelo tempo trabalhado no ano.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Revolução Democrática de 31 de março de 1964

Soldados da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada!
Há 46 anos atrás, o presidente da República, João Goulart, era deposto. Uns chamam esse acontecimento de golpe militar, outros, de tomada do poder. Para nós, brasileiros, ocorreu a Revolução Democrática de 1964, que afastou nosso querido país de uma ditadura comunista, cruel e sanguinária, que só os irresponsáveis, por opção ou por descuido, não querem enxergar.
A grande maioria de vocês, principalmente os mais jovens, foram cansativamente expostos à idéia transmitida pela propaganda política, inserida nas salas de aula, nos ditos livros didáticos, nos jornais, programas de rádio e de TV, que os militares tomaram o poder dos civis para impedir que reformas moralizantes fossem feitas; que para combater os "generais que usurparam o poder" os jovens da época uniram-se e lutaram contra a ditadura militar e que muitos deles morreram, foram mutilados, presos e torturados na luta pela redemocratização do país; que jovens estudantes, idealistas, embrenharam-se nas matas do Araguaia para lutar contra a ditadura. Erro! O nome de arquivo não foi especificado.
Mas qual é a verdade sobre o Movimento de 31 de março?
Para responder a esta pergunta, basta tão simplesmente voltarmos nossas vistas para aquela conturbada época da vida nacional. O país vivia no caos. Greves políticas paralisavam os transportes, as escolas, os bancos etc. Filas eram feitas para comprar alimentos. A indisciplina nas Forças Armadas era incentivada pelo governo. João Goulart queria implantar suas reformas de base à revelia do Congresso Nacional. Os principais jornais da época exigiam a saída do presidente, em nome da manutenção da democracia. Pediam para que os militares entrassem em ação, a fim de evitar que o Brasil se tornasse mais uma país dominado pelos comunistas. O povo foi às ruas pedindo o fim daquele desgoverno, antes que fosse tarde demais. E, assim, aconteceu o 31 de março!
Naqueles dias seguintes, editoriais e mais editoriais exaltando a atitude patriótica dos militares eram publicados, nos mesmos jornais que, hoje, caluniam a Revolução... Os comunistas que pleiteavam a tomada do poder não desanimaram e passaram a insuflar os jovens, para que entrassem numa luta contra seus irmãos, pensando que estariam lutando contra a ditadura. E mentiram tão bem que muitos acreditam nisso até hoje.
E foi com essa propaganda mentirosa que eles iludiram muitos jovens e os cooptaram para as suas organizações terroristas. A luta armada havia começado. Foram vários atos terroristas: atentados a bomba no aeroporto de Recife, em quartéis do Exército, em instalações diplomáticas de outros países; seqüestros e assassinatos de civis, militares e autoridades estrangeiras em solo brasileiro.
A violência revolucionária havia se instalado.
Naquela época, os terroristas introduziram no Brasil a maneira de roubar dinheiro com assaltos a bancos, a carros fortes e a estabelecimentos comerciais. Foram eles os mestres que ensinaram tais táticas aos bandidos de hoje. Tudo treinado nos cursos de guerrilha em Cuba e na China. As polícias civil e militar sofriam pesadas baixas e não conseguiam, sozinhas, impor a lei e a ordem. Para não perder o controle da situação, o governo decretou medidas de exceção, pelas quais várias liberdades individuais foram suspensas. Foi um ato arbitrário, mas necessário. A frágil democracia que vivíamos não se podia deixar destruir.
Graças ao Bom Deus e Senhor dos Exércitos, vencemos a besta-fera!
Os senhores sabiam disso? Com quantas inverdades fizeram "a cabeça de vocês"! Foi a maneira que os comunistas encontraram para tentar justificar a sua luta para implantar um regime do modelo soviético, cubano ou chinês no Brasil. Por intermédio da mentira, eles deturparam a História e conseguiram o seu intento. Alguns de vocês que não nasceram naquela época, chegam mesmo a acreditar no que eles dizem...
E por que essas mentiras são repetidas até hoje?
Por que passado quase meio século, ainda continuam a nos caluniar? Qual será o motivo desse medo e dessa inveja? Esta resposta também é simples: É porque eles sabem que nós, militares, não nos deixamos abater pelas acusações contra as Forças Armadas, porque, na verdade, apenas cumprimos o dever, atendendo ao apelo popular para impedir a transformação do Brasil em uma ditadura comunista, perigo esse que já anda ao derredor do nosso Brasil, só que com outra maquiagem.
É porque eles sabem que nós, militares, levamos uma vida austera e cultivamos valores completamente apartados dos prazeres contidos nas grandes grifes, nas mansões de luxo ou nas contas bancárias no exterior, pois temos consciência de que é mais importante viver dignamente com o próprio salário do que realizar orgias com o dinheiro público.
É porque eles sabem que nós, militares, temos como norma a grandeza do patriotismo e o respeito sincero aos símbolos nacionais, principalmente a nossa bandeira, invicta nos campos de batalha, e o nosso hino, jamais imaginando acrescentar-lhes cores ideológico-partidárias ou adulterar-lhes a forma e o conteúdo.
É porque eles sabem que nós, militares, temos orgulho dos heróis nacionais que, com a própria vida, mantiveram íntegra e respeitada a terra brasileira e que esses heróis não foram fabricados a partir de interesses ideológicos.
É porque eles sabem que se alguma corrupção existiu nos governos militares, ela foi pontual e episódica, mas jamais uma estratégia política para a manutenção do poder ou o reflexo de um desvio de caráter a contaminar por inteiro um ideal.
É porque eles sabem que nós, militares, somos disciplinados e respeitamos a hierarquia, ainda que tenhamos divergências com nossos chefes, pois entendemos que eles são responsáveis e dignos de nossa confiança e que não se movem por motivos torpes ou por razões mesquinhas.
É porque eles sabem que nós, militares, não nos dobramos à mesquinha ação da distor-ção de fatos que há mais de 40 anos os maus brasileiros vem impondo à sociedade, com a clara intenção de impor-lhe a idéia de que os guerrilheiros de ontem (hoje corruptos e ladrões do dinheiro público) lutaram pela democracia, quando agora já está mais do que evidente que o desejo por eles perseguido há anos, 'sempre foi - e continua sendo - o de implantar no país um regime totalitário, uma ditadura mil vezes pior do que aquela que eles afirmam ter combatido.
É porque eles sabem, enfim, que todo o mal que se atribui a nós, militares, e às Forças Armadas - por maiores que sejam os nossos defeitos e limitações - não tem respaldo na Verdade histórica que um dia há de aflorar.
Soldados da Brigada Patrício Corrêa da Câmara! Pertencemos ao Exército Brasileiro, brasileiro igual a todos nós e com muito orgulho no coração. Exército invicto nos campos de batalha, onde derrotamos comunistas, nazi-fascistas, baderneiros, guerrilheiros, sabotadores, traidores da Pátria, conspiradores, predadores do patrimônio público, bandidos e terroristas. Mas retornemos agora nossas vistas para o presente... O momento é decisivo para o Brasil, e por conseguinte, para todos nós, brasileiros. Mas será que estamos realmente conscientes disso? Parece que não!
O País vive em um clima de oba-oba, tipo "deixa a vida me levar, vida leva eu"... O dinheiro público é distribuído em alguns tipos de bolsas, umas de indisfarçável cunho ideológico revanchista e, outras, voltadas ao assistencialismo, nunca na história desse País visto em tão larga escala...
A mídia satura a grande massa, "coincidentemente" o grande colégio eleitoral, com programas televisivos de baixíssima qualidade cultural, de cunho nitidamente apelativo, fabricando falsos heróis, que corroem os valores cristãos do nosso povo... como que distraindo-o, a fim de impedi-lo de enxergar o que anda acontecendo por aqui e ao nosso redor: situações idênticas ocorridas no Brasil e em outros países são tratadas de formas diferenciadas, conforme a simpatia ideológica; a palavra empenhada, as posições firmadas e documentos estratégicos são trocados ou modificados conforme a intensidade da reação da opinião pública, tornando transparente a falta de seriedade no trato dos destinos do Brasil, ou pior, revelando as verdadeiras intenções, ocultas e hediondas.
Senão bastasse, serviçais de plantão vem à mídia tentar explicar o inexplicável, isso quando não jogam a culpa na opinião pública, dizendo que foi ela quem entendeu de forma errada ou procuram fazer-se de vítimas face à suposta campanha difamatória, quando na verdade os fatos estão aí, as claras…
No entanto, parece que as pessoas encontram-se anestesiadas, apenas "vivendo a vida", discutindo qual a melhor cerveja, ou quem deve ser eliminado da casa, se tal jogador deve ser convocado...
O que vemos hoje já era utilizado nos tempos do antigo Império Romano, a estratégia do "pão e circo: dê ao povo comida e diversão de graça e ele esquecerá seus problemas..."
Porém, ao longo da História da civilização, diversas personalidades já apontavam para os perigos desses momentos de desesperança, destacamos:
Martin Luther King - "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons...";
Burke - "Para o mal triunfar, basta os homens de bem não fazerem nada...";
Mario Quintana - "O que mata um jardim não é o abandono! O que mata um jardim é esse olhar vazio de quem passa indiferente por ele";
Rui Barbosa - "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto".
Não! Não deixaremos que os inimigos da Pátria venham manchar sua honra ou deturpar seus valores cristãos. Não envergonharemos nossos antecessores, os quais nos legaram esse Brasil-Continente, livre e soberano!
Soldados da 3ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, estaremos sempre atentos e, se o Bom Deus e Senhor dos Exércitos assim o desejar, cumpriremos nossa sagrada missão de defender a Pátria. Que seja isso, ou que o sol, sem eflúvio, sem luz e sem calor, nos encontre no chão a morrer do que vivo sem te defender...

por Cel. Mário Luiz de Oliveira
Cmt Interino da 3ª Bda CMec – Bagé / RS

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Como a China irá dominar o mundo

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados. Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões. A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante. Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares. Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a.
Horas extraordinárias na China? Esqueça! O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso. Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa. Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca. Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense. As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares. Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço. Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo. Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design, suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais. Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China! Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde demais. Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo. Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção. Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos, assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica chinesa. Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados. E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos. E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas.
Reflitam e comecem a comprar - já - os produtos de fabricação nacional, fomentando o emprego em seu País, pela sobrevivência do seu amigo, do seu vizinho e até mesmo da sua própria... e de seus descendentes. Pense mais além! E seu poderio bélico-militar? Ficaremos reféns e a mercê, ou seja, estamos hoje criando a cobra que nos morderá no futuro!

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"O que sei de Lula"

Entrevista do Jornalista tarimbado, José Nêumanne Pinto lançou no RJ e SP o livro "O Que Sei de Lula". Em entrevista exclusiva concedida aos colunistas José Marcio Mendonça e Francisco Petros, o autor fala da vida do (ex?) presidente, apresentando picantes fatos que pouca gente tem conhecimento, ou se tem, não divulgam. Simplesmente bombástica esta entrevista.
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI139385,31047-Entrevista+em+Migalhas++Jose+Neumane+Pinto

O futuro do PT

O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base. Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira. Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT. Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.
O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras. O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas. O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto. Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros. Tudo muito chique, conforme o figurino.
E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas. A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastaram do partido, seguidos de um grupo liderado por Plinio de Arruda Sampaio Junior. Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto. E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica. Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.
Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas. Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 1964. Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República. Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente. É o triunfo da pelegada.

por Lucia Hippolito

domingo, 7 de agosto de 2011

Trabalhe duro e seja honesto prá ver o que te acontece

Vai transar? O governo dá camisinha.
Já transou? O governo dá a pílula do dia seguinte.
Teve filho? O governo dá o Bolsa Família.
Tá desempregado? O governo dá Bolsa Desemprego.
Vai prestar vestibular? O governo dá Cota.
Não tem terra? O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.

RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO???
Desde o dia 1º/1/2011 esse governo de merda (leia-se todos os governos do PT) dá o AUXÍLIO RECLUSÃO (todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que não pode trabalhar por estar preso. Confira no site da Previdência Social.)
Mas, experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece! Trabalhe duro, pois milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família, sem trabalhar, dependem de você.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A luta do homem contra o poder é a luta da memória contra o esquecimento

O ex-presidente Lula cancelou sua ida à Itália prevista para o final deste mês por temer manifestações políticas e populares de hostilidade devido à decisão contra a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti. Em outras palavras, o Sebento amarelou!
Como é que o presidente mais amado que Jesus Cristo, mais conhecido que Pelé, mais esperto que a esperteza, e mais honesto que um monge, pode temer a reação do povo da Itália? Afinal, ele sempre acreditou na inocência do Battisti e se ele acredita, não há nada com que se preocupar. O povo Italiano é estilo brasileiro, amável, alienado, e até engraçadinho. Vá presidente Sebento, vá! O povo italiano o espera de braços abertos.
Não faça como fez após as vaias do Maracanã em 2007, nunca mais pisou em estádio de futebol para não sofrer um "choque de realidade". Sua máscara caiu diante do mundo, suas palestras são ouvidas por empresários que negociam com o governo, seus títulos de Honóris Causa são dados por puxa sacos e baba-ovos ideologicamente alinhados à sua esquerdofrênia. Seus amigos e puxa sacos são tão covardes e aproveitadores quanto você.
Se tem certeza de sua opinião e de sua decisão, vá e enfrente, pois, um governante jamais poderá viver sob essa mácula. Já imaginou em 2014 quando sua reeleição acontecer e as reuniões do G-20, dos BRICs, do G-8, as conferências do meio ambiente, e até aquelas reuniões que os esquerdopatas fazem às custas do dinheiro público como o tal fórum mundial, tiverem que ser feitas em Roma, o que irá acontecer? Você irá dizer ao povo que não irá para não embaçar o brilho dos outros presidentes com sua presença? Ou vai contar à verdade que não vai porque é um baita de um irresponsável, babaca e covarde?
Taí, você não vai encarar o povo que sacaneou, mas os atletas brasileiros que nada tem a ver com essa patacoada vermelha que você promoveu estão sendo hostilizados pelo povo italiano nas competições esportivas. Sem contar que os turistas brasileiros poderão sofrer mito nos aeroportos e portos da Itália, pela decisão ideológica tua e deaquele governadorzinho comunista travestido agora de democrata, e o senhor vai estar com o rabo entre as pernas escondido sob a sua arrogância e prepotência de "grande líder" de um país de covardes.
Presidente sebento, sua não ida à Itália só mostra que durante esses anos todos em que você viveu de mentiras e de propagandas enganosas, na verdade nunca passou de um tremendo de um bunda mole. Pode até ser o tal aqui no meio dos alienados e pobres de espírito, mas diante do mundo mostrou que é um cagão-covardão!
E ore todos os dias para que o Battisti não faça nenhuma merda enquanto estiver vivendo no Brasil, pois toda e qualquer vida que por acaso for prejudicada por ele a culpa sempre será sua! A Itália deveria revogar a cidadania italiana concedida à mulher e aos filhos dele. E faça um favor: suma de vez, até porque tu não está fazendo nenhuma falta.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

"Não venci todas as vezes que lutei, mas perdi todas as vezes que deixei de lutar".

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do ‘fast-food’ e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas ‘mágicas’. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar ‘delete’.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer ‘eu te amo’ à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame… se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua familia e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.

por George Carlin

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A incapacidade de reação de um povo

O Brasil daria uma lição ao mundo se desistisse de sediar a Copa de 2014 para priorizar o bem-estar de todos os seus cidadãos, abrindo mão, por imperativo social, de gastar bilhões apenas para agradar alguns milhares de torcedores ao redor do planeta.
É chocante e insuportável ver de perto a situação das emergências nos hospitais! Escondida em corredores apertados e com pouca iluminação, uma verdadeira procissão invisível de desvalidos cidadãos implora atendimento. Homens, mulheres, velhos, jovens e crianças com o olhar perdido no horizonte esperam passivamente pelo milagre de um leito hospitalar, mantido pelos impostos pagos pelos próprios pedintes humilhados. Nenhuma justificativa governamental poderá explicar a situação de mendicância na rede do SUS, considerando a escandalosa decisão de gastar bilhões de reais na construção de estádios de futebol, os quais não irão acrescentar nada, nem mesmo aos moradores dos bairros onde serão erguidos com o dinheiro público que faz falta na rede de saúde em todo o território nacional.
É incrível a incapacidade de reação do povo. O mesmo povo que comparece em massa nas passeatas contra a homofobia em defesa do movimento GLBT, ou mesmo a favor da liberação da maconha, apanha como bicho sarnento nas filas dos postos de saúde, nas emergências dos hospitais, em ônibus superlotados, nos fantásticos gargalos do trânsito, vê o lixo espalhado por suas calçadas esburacadas, suporta bovinamente a falta crônica de professores nas salas de aula onde estão seus próprios filhos, enfrenta ruas de medo sem policiamento preventivo e ostensivo, paga juros galácticos e sequer esboça alguma reação de contrariedade. Baixam a cabeça, amaldiçoam os políticos, torcem pelas humilhações da Norma contra o Leo, aguardam ansiosos a futura galinhagem da Fazenda enquanto catam moedas para pagar o busão!
Ontem chegamos ao fundo do poço quando, segundo reportagem local, fontes do Palácio Piratini admitiram que os 70 delegados e os 500 policiais civis que brindaram os cidadãos de bem deste Estado com a Operação Cartola cometeram excessos e que, em próximas ações do tipo, os agentes da lei deverão agir com "discrição". Com todo o respeito, mas na qualidade de apenas um dos milhões de palhaços deste circo de horrores, faço questão de ações "espetaculosas" sempre que supostamente o alvo seja combater a corrupção. Os milhões de reais, que políticos nefastos desviam através de discretíssimas operações nas mais variadas fórmulas de corrupção, fazem absoluta falta nos serviços essenciais que deixam de ser prestados à população que paga toda a conta de forma pacífica e ordeira, mesmo sendo submetida a todo o tipo de privação no dia a dia.
O Brasil daria uma lição ao mundo se desistisse de sediar a Copa de 2014 para priorizar o bem-estar de todos os seus cidadãos, abrindo mão, por imperativo social, de gastar bilhões apenas para agradar alguns milhares de torcedores ao redor do planeta. Combater de forma radical e implacável a corrupção, impondo humilhação pública aos corruptos e priorizar o povão que sofre com a precariedade nas áreas de saúde, educação, justiça e segurança pública deveria ser a meta de qualquer governante desta nação. Sediar jogos da Copa do Mundo? Já tentou pegar um táxi em Porto Alegre a partir das 17h? Em dia de chuva? Nossos comediantes estão perdendo espaço para os políticos. Viramos o País da piada pronta. Estou exagerando?

Beatriz Fagundes

sexta-feira, 15 de julho de 2011

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

por ELIANE BRUM *

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

* Jornalista, escritora e documentarista.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Assepsia em Cingapura

Um militar, com mão de ferro, assumiu o comando do país. Em seis meses, dos cerca de 500 mil presidiários sobraram somente uns 50. Todos os outros (criminosos confessos) foram fuzilados. Todo homem público corrupto (político, policial, etc.) foi fuzilado (existiam milhares de provas contra eles).
Todos os empresários ladrões foram fuzilados ou fugiram rápido do país. Aquela multidão de drogados que ficavam dormindo nas ruas, fugiram desesperados para a Malásia, para não terem que trabalhar ou seriam fuzilados.
Na época, tinha uma mensagem de televisão onde o novo governo avisava que o país estava com câncer e que a única solução era extirpá-lo. Exemplo: se algum parente seu foi extirpado, compreenda, ele era um câncer para a nação.
Depois de ter feito toda a limpeza no país, reorganizado o sistema político, judiciário e penal, esse militar convocou eleições diretas e se candidatou para presidente. Venceu as eleições com maioria absoluta.
Hoje, Cingapura é um dos países mais seguros de se morar, um dos mais desenvolvidos e mais seguros que os arrogantes Estados Unidos, Inglaterra ou Israel.
Que viaja para Cingapura, já no avião, a ficha de desembarque tem um "DEAD" (morte) bem grande em vermelho e a explicação da penalidade sobre o porte de drogas. Qualquer droga. Com zero virgula nada de cocaína encontrada, o sujeito ou é sumariamente fuzilado, ou é condenado a prisão perpétua com trabalhos forçados.
Há uns anos atrás, um surfista brasileiro tentou entrar em Cingapura com uma prancha de surf recheada de cocaína. Óbvio que ele traçou a sua própria morte. E a mãe do jovem traficante apareceu na TV pedindo para o então presidente Lula interceder pelo filho. Não adiantou nada. Nem mãe, nem Lula, nem protestos evitaram o cumprimento da lei.
Nos hotéis, os "Guias da Cidade" tem uma página explicando que a Polícia de Cingapura garante a integridade física de qualquer mulher, 24 horas por dia, isso porque na antiga Cingapura, sem lei e ordem, as mulheres que saíam sozinhas eram estupradas e/ou mortas. O chiclete é proibido em Cingapura pelo simples fato de que se jogados no chão sujam as calçadas da cidade. Distribuir panfletos, sem chance. Só em lojas e não devem ser entregues às pessoas, que, se os quiserem pega-os em uma gôndola ou suporte. Jogar no chão então, dá multa pesada.
Ha um tempo atrás, a secretária local de um amigo, que estava fazendo um trabalho por lá, foi seguida pela polícia desde sua casa até o trabalho. Quando chegou no trabalho ligou a seta do carro para entrar no prédio, a polícia deu-lhe sinal para que ela parasse. Um dos policiais veio até a janela do seu carro e disse: "Como a senhora sabe, estamos fazendo uma campanha de civilidade no trânsito. Multando os infratores e dando bônus a quem dirige corretamente. E a e em todo o trajeto da sua casa até aqui, a senhora não cometeu nenhuma infração. Parabéns! Aqui está um cheque de 100 dólares cingapurianos (equivalente a cerca de R$ 128,00). E pediu para ela assinar o recibo. E o dinheiro foi direto para os cofres públicos. Isso chama-se Educação e Cultura.
Sabem de uma coisa? O BRASIL tem solução, sim! Mas, certamente, não vai sobrar muita gente prá contar a história...

terça-feira, 28 de junho de 2011

A cura do Câncer: bicarbonato de sódio

Um médico oncologista italiano, depois de anos de pesquisas e observações, descobriu algo simples, que considera a causa do câncer. Inicialmente banido da comunidade médica italiana, foi aplaudido de pé na Associação Americana contra o Câncer quando apresentou suas conclusões e os resultados de sua terapia.
O médico observou que todo paciente de câncer apresenta aftas. Isso já era sabido da comunidade médica, mas sempre foi tratada como uma infecção oportunista por fungos [Candida albicans].
Ele achou muito estranho que todos os tipos de câncer tivessem essa característica, ou seja, embora a váriedade de tipos de tumores, todos têm em comum o aparecimento das famosas aftas no paciente. Então, pensou ele, pode estar ocorrendo o contrário: a causa do câncer pode ser o fungo. E para tratar esse fungo usa-se o medicamento mais simples que a humanidade conhece: bicarbonato de sódio.
Assim ele começou a tratar seus pacientes com bicarbonado de sódio, não apenas ingerível, mas aplicado, mediante enxagues metodicamente controlados, diretamente sobre as manchas brancas (fungos) dos tumores. Resultados surpreendentes começaram a acontecer. Tumores de pulmão, próstata e intestino desapareciam como num passe de mágica, junto com as aftas. Desta forma, muitíssimos pacientes de câncer foram curados pelo médico e hoje comprovam, por seus exames, os resultados altamente positivos do tratamento.
Eis o método: a aplicação do bicarbonado de sódio diretamente sobre o tecido tumoral. Quaisquer tumores podem ser debelados com esse tratamento simples e barato.
Parece brincadeira, não é? Mas foi notícia nos EUA e nunca chegou por aqui. Bem que a homeopatia recomenda tratar tumores com borax, que é o remédio homeopático para aftas. Afinal, uma boa notícia em meio a tantas ruins.
De novo, a pergunta que não quer calar: por que a grande imprensa não dá a menor cobertura a isso? Nem nas TVs Globo, SBT, Band, Record, nem nas rádios, nem nos grandes jornais O Globo, Estadão, Folha, O Dia, ZH. Absolutamente nada. Quem os proíbe de noticiar? Adivinhem?
O médico italiano teve que construir um site para divulgar o seu trabalho sobre a cura o câncer (ou, pelo menos, várias das suas formas) mediante a aplicação de solução de bicarbonato de sódio a 20% (200mg/l). Imaginem! Bicarbonato de sódio, coisa que a gente encontra até no boteco da esquina.
No site http://www.cancerfungus.com você encontra o vídeo onde o especialista italiano mostra a evolução do tratamento, até a completa cura do paciente, em quatro casos. O site é apresentado também em português clicando na bandeirinha do Brasil, no alto da página, muda-se o idioma.
Milhares de pessoas estão precisando saber o que causa essa doença letal e uma das formas possíveis de tratamentos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Seria uma piada, se não fosse cômico

IDELI SALVATI não sabe colocar uma isca no anzol e imagina que samburá é um tipo de peixe. Virou Ministra da Pesca para convalescer num empregão federal da surra sofrida nas urnas de Santa Catarina. Agora está na Casa Civil.

ALOÍZIO MERCADANTE só domina a ciência da sabujice e seus conhecimentos tecnológicos são insuficientes para operar o twitter sem ajuda. Virou ministro da Ciência e Tecnologia por ter derrapado na candidatura reincidente ao governo de São Paulo.

GARIBALDI ALVES jamais estacionou numa fila do INSS e enxerga no Ministério da Previdência Social um abacaxi. Foi alojado no primeiro escalão para não atrapalhar a permanência de José Sarney no comando do Senado.

EDISON LOBÃO não sabe a diferença entre uma tomada e a fuça de um porco, acha que raio provoca apagão e só viu as usinas de Angra a bordo de uma lancha. Oficialmente, o ministro de Minas e Energia é um senador maranhense que já foi governador. Na prática, quem está homiziado no gabinete controlado por José Sarney é Magro Velho, comparsa de Madre Superiora.

FERNANDO PIMENTEL nunca administrou uma empresa privada e só circulou por estabelecimentos comerciais como freguês. Ex-prefeito de Belo Horizonte, virou ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para não ficar deprimido com o fracasso da candidatura a senador.

FERNANDO HADDAD liderou duas tentativas de assassinato do Enem, de criar o malfadado "Kit Gay" e de ter a iluminada idéia de as escolas públicas ensinarem aos estudantes do primeiro grau o Português chulo, incorreto e repleto de erros.

MIRIAM BELCHIOR aprendeu na Casa Civil, incumbida de administrar o PAC, como se faz para atrasar simultaneamente todas as obras do governo federal. Foi presenteada com o Ministério do Planejamento porque a viúva de Celso Daniel merece muita atenção.

ORLANDO SILVA bateu o recorde panamericano de salto no orçamento nos Jogos de 2007. Continua no Ministério do Esporte para melhorar a marca na Copa do Mundo e garantir para o Brasil a medalha de ouro na Olimpíada de 2016.

PEDRO NOVAIS só conhece o circuito turístico dos motéis do Maranhão. Aos 80 anos, foi instalado por José Sarney no Ministério do Turismo para garantir que a República Dominicana continue recebendo a cada ano o dobro do número de estrangeiros que visitam o Brasil.

ALFREDO NASCIMENTO quase exterminou a malha rodoviária federal quando foi ministro dos Transportes de Lula. Derrotado na eleição para o governo do Amazonas, voltou ao cargo para liquidar o que sobrou.

Governar é escolher, sabe-se desde sempre. Essas 10 maravilhas da fauna do Planalto prestam serviços à nação por escolha de Dilma Rousseff, que logo estará cercada por 40 espantos. Todos serão expostos à visitação pública nos próximos posts. A oposição oficial diz estar à caça de temas e argumentos para fazer oposição. Pode começar pelo pior ministério da história da República.

ANTÔNIO PALOCCI perdeu a chance de candidatar-se à Presidência da República ou ao governo de São Paulo por ter-se enfiado até o pescoço em histórias muito mal contadas, começando pela encomenda do estupro do sigilo da conta bancária do caseiro Francenildo Costa. Pelo mesmo motivo, virou ministro-chefe da Casa Civil. A escolha de quem instalou-se no gabinete foi determinada não pelo peso do currículo, mas pelo colorido do prontuário. Multiplicou sua “fortuna” por vinte, em apenas quatro anos. Máginca? Caiu!

ANA DE HOLLANDA acha que Romero Britto é o Velázquez que o Brasil merece. Baseada em pareceres de mil comissões de especialistas, concluiu que é muito justo Maria Bethânia ganhar R$ 50 mil por mês para declamar um poema por dia. Virou ministra da Cultura porque é irmã do Chico.

GUIDO MANTEGA tem tanta coragem que, se vislumbrar um tsunami econômico avançando para as praias do Brasil, é capaz de escapar a nado e chegar à África em algumas horas. Continua ministro da Fazenda porque nem precisa de palavras para mentir. Bastam números.

CARLOS LUPI não escaparia do camburão se a lei da vadiagem valesse para todos. Longe do batente há muitos anos, tornou-se ministro do Trabalho porque Leonel Brizola era freguês da banca de jornais que explorava no Rio, os dois ficaram amigos, Lupi herdou o PDT do Rio e, graças a um bom contrato de aluguel, acabou escalado para piorar a vida de quem trabalha.

JOSÉ EDUARDO CARDOZO sempre usou seus conhecimentos de Direito para livrar da cadeia companheiros delinqüentes. Foi instalado no Ministério da Justiça para ampliar o serviço sem suar tanto a camisa: como o ministro também chefia a Polícia Federal é só impedir que o camburão estacione no lugar certo.

NELSON JOBIM só subjugou sucuris de quartel, comandou carnavais fora de época fantasiado de general, almirante ou brigadeiro, foi ignorado por aviões e urubus quando decretou o fim dos atrasos nos pousos e decolagens de tudo que voasse. Continua no Ministério da Defesa por ter virado especialista em compra e venda de caças franceses.

GILVERTO CARVALHO carregou as malas de Lula durante oito anos. Escalado para cuidar da bagagem de Dilma, pediu que fosse promovido a secretário-geral da Presidência da República para transformar-se no primeiro carregador de malas do Brasil com status de ministro. Vai continuar acumulando a chefia do Departamento Nacional de Acobertamento de Crimes Hediondos, Obstrução da Justiça, Ocultação de Provas e Proteção aos Companheiros Delinqüentes.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Os Militares são incompetentes demais!

A Preocupação olha em volta. A Tristeza olha para trás. A Fé olha para cima.

Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista. Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo. Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças.
Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista. Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.
Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia. Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.
Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.
Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".
Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.
Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos. Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu), o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos. O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.
Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
Baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país. Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.
Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, sequestros de diplomatas.. . ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.
Inventaram um tal de FGTS, PIS e PASEP, só para criar atritos entre empregados e patrões. Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões. Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.
Outras desgraças criadas pelos militares: Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.
Criaram a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM. Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos 20 anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram. Graças a Deus!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos: "Militar no poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.
Além disso, nenhum desses militares conseguir ficar rico.
Êta incompetência!!!

Faltou citar, que na época dos militares não existia “BOLSA VAGABUNDOS”, cotas para incompetentes, etc. Havia, e muitas, bolsas com munição contra o bando que tentava impor o regime comunista do Brasil.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Como é bom esse Palocci!

Sobre esta questão que estão veiculando na mídia, a respeito do aumento do patrimônio do senhor Antônio Palocci, eu realmente não me espanto com mais nada. Só que realmente fiquei muito curioso com isto, e resolvi fazer uns cálculos breves, a fim de entender melhor a situação. Resolvi compartilhar, para que possam também entender melhor. Segundo informações da mídia, em 2006 o senhor Palocci, quando candidato a deputado, declarou sua relação de bens totalizando R$ 375.000,00. A mesma fonte informa que seu patrimônio aumentou 20 vezes em 4 anos. Desta forma, 375 mil se transformaram em R$ 7.500.000,00 (sete milhões e quinhentos mil reais).
Nesse período, o ilustre cidadão tornou-se deputado federal e obteve renda aproximada, nesse cargo, de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). Somando-se aos 375 mil que ele já tinha, imaginando que não tenha despesa alguma para sua vida diária, faltam somente R$ 6.125.000,00 (seis milhões, cento e vinte e cinco mil reais).
Agora que vem minha grande admiração por este exímio profissional: Senhor Palocci é um médico sanitarista formado e iniciou um negócio na área de Consultoria. Quem presta serviços na are a consultoria sabe que uma empresa nesta área, pelo lucro presumido, paga 11,33% de impostos, sobre as notas emitidas. Sabemos que uma empresa tem inúmeras despesas, como telefonia, contabilidade, impostos, funcionários, deslocamentos, computadores, aluguel, etc.
Como quero tratar somente com dados reais, sem nenhuma especulação com base em suposições, vou considerar que o atual ministro teve somente despesas de impostos, conforme sua manifestação, e vou ignorar todas as demais despesas.
Para obter os R$ 6.125.000,00 que faltavam, sua empresa de consultoria teve que faturar R$ 6.907.635,00, para após pagar os R$ 72.635,10 de impostos, deixar o resultado líquido esperado. Faturamento bruto anual de R$ 1.726.909,00, ou R$ 143.909,10 por mês. Depois de pagar os seus impostos, o resultado líquido mensal é de R$ 127.604,20.
Considerando que o excelente deputado neste período atuou no Congresso Federal, imaginamos que não teve muito tempo para se dedicar à consultoria, talvez somente meio turno para esta atividade. Para 84 horas de trabalho por mês, o valor da hora de consultoria é de R$ 1.713,20 (um mil, setecentos e treze reais e vinte centavos POR HORA). Este excelente profissional sabe muito bem vender seu trabalho, não são muitos neste país que ganham quase dois mil reais por hora de trabalho. Excelente em marketing, excelente na consultoria, excelente na redução de custos operacionais.
Mas agora vem minha maior admiração: o DESPRENDIMENTO desta pessoa, em favor do Brasil: Desativou esta promissora empresa, transformando-a em uma administradora de imóveis, tudo para assumir a função de ministro, ganhando SOMENTE R$ 10.748 aproximadamente por mês. Por amor ao Brasil, este cidadão terá que trabalhar durante 1 ano para ter a renda de um mês de sua empresa desativada. E, ainda por cima, aturar críticas descabidas.
Excelente também está o Governo Federal, que conseguiu convencê-lo a tal desprendimento, em busca de um Brasil melhor.
Quero parabenizar a todos os que votaram no PT, que tiveram a visão de realmente compor um governo comprometido com a Nação, transformando nossso país no Brasil que dá certo.
Eu nunca mais quero ver aquele país que dava errado e vou também em busca dos meus milhões, eu também quero multiplicar meu patrimônio por 20 nos próximos 4 anos, neste país de tantas oportunidades...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A mediocridade quer acabar com a elite pensante

Dilma e Lula, em companhia de toda CAMBADA do Partido dos Traíras devem mesmo ser analfabetos – além de burros, é claro, querem acabar com os Colégios Militares.
Infelizmente, não há mais neste pobre País generais MACHOS para acabar com essa história de ficarem brincando de “democracia”. A presidenta “guerrilheira” quer acabar com os Colégios Militares, prque assim fica tudo mais fácil...
Tudo que presta, que contribui para o desenvolvimento do País, precisa ser destruído, para que a mediocridade possa continuar a governar o Brasil. Aliás, a mediocridade em parceria com a roubalheira e o crime.
Mas é necessário acabar com os Colégios Militares? São doze e, tradicionalmente, os melhores do Ensino Médio no Brasil. Estão reclamando porque lá se ensina a verdadeira história da Pátria?
Lá não se enaltecem os gatuno dos mensalões e dos destuidores do País.
Lá não se ensina a mentir como se mentia no blog da Dilma, quando candidata, que chegaram a falsificar até o seu curriculum vitae.
Nos Colégios Militares, ensina-se a vitória dos GUARARAPES, resultado da União das raças (preto, branco e índio) que derrotaram o melhor exército do mundo, na época.
Lá se ensina que foram os paraguaios que invadiram o Brasil, apossando-se de URUGUAIANA, FORTE COIMBRA E CORUMBÁ e não a mentira implantada e contada pelo comunista e historiador argentino León Pomer, que publicou que o "Brasil matou 95% da população masculina do Paraguai" e por aí vai. E a versão brasileira é de Júlio José Chivenato que nos apresenta como submissos à política externa Inglesa e outros "bichos".
Quem quiser saber a verdade, que compre o livro GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL, de Leonardo Narolch. Será uma excelente leitura e aprendizado. Neste livro vamos encontrar a versão correta do problema indígena, quando o Ministério da Educação, que deseduca, fala em genocídio contra os índios e outras safadezas criadas pela mediocridade esquerdista e ladra brasileira.
A raiva contra o IME (Instituto Militar de Engenharia), o ITA (Institudo Tecnológico da Aeronáutica), as Academias Militares e os Colégios Militares é que são escolas de Excelência.
Os alunos destes estabelecimentos de Ensino são, competentes, disputados no mercado de trabalho pelas seguintes razões: são responsáveis, são preparados, são disciplinados, são cumpridores do dever, aprendem que ser honesto é uma obrigação do cidadão, são leais aos seus superiores e sabem comandar e obedecer.
Nos COLÉGIOS MILITARES, há a seleção pelo mérito e não pela lei de Gerson. Lá se desenvolve o caráter do jovem, ensinando os valores que dignificam o homem.
Como é necessário e urgente destruir os valores da formação moral da Nação Brasileira, é preciso que sejam os mesmos destruídos para que continuem a dominar a safadeza, a falta de caráter, o roubo, o assassinato, a mentira, a desonestidade, a canalhice, a sem-vergonhice, o domínio dos sacripantas, velhacos e outros termos ditos pelos que foram traídos ontem, hoje e serão amanhã, e estão mostrando a desgraça para onde marcha o Brasil.
Os Colégios Militares formam a elite pensante brasileira. Nenhum dos mensaleiros, cuequeiros, terroristas, transportadores de dólares, malas, matadores profissionais (Santo André) etc, cursaram algum Colégio Militar.
Eles estudaram na escola do crime. Aconselhamos aos detratores que estudem e leiam Nabuco, Taunay, Calógeras, Rocha Pombo, a coleção Brasiliana, Fragoso, Lira Tavares e não procurem fugir do debate, indo para os EUA ou Europa com medo da falta total de Cultura.
Nos colégio militares não vai entrar o kit gay, e não se incentiva o lesbianismo, a veadagem e muito menos a senvergonhice.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Como decifrar os "mistérios" de Palocci

Por que descobrir os furos dos grandes é tão difícil e dos pequenos tão fácil? Qualquer um de nós sabe que por questão de centavos podemos ser chamados e multados pelo IRPF, entretanto variações patrimoniais de milhões não levantam suspeitas e podem ser explicadas como explicamos as coisas para as crianças: é porque é, e pronto!
Veja abaixo, uma aulinha, ou melhor, vamos imaginar um brasileiro, chamado João, e vai nos ensinar como abrir a caixa preta do Palocci, mas quem acredita que isto possa acontecer? Este é o nosso chefe da Casa Civil!
Tenho uma pequena firma que me sustentou 22 anos. Ao longo deste tempo, aprendi alguma coisa referente à legislação fiscal e tributária, conhecimento este que repasso aos irmãos brasileiros, pois talvez sirva para ajudar a abrir a caixa preta do Palocci.(Ação civil pública? - Ministério Público Federal)
1 - Nenhuma firma existe sem o respectivo CNPJ (Equivalente ao CPF da pessoa física);
2 - Se é uma firma de consultoria, tem que ter registro na prefeitura, para recolhimento do ISS. Não há como fugir disto;
3 - Se o Palloci faturou horrores, ele tem que ter emitido NF, pois de outra forma é muito pior. Incorreu em crime federal, trabalhando sem NF;
4 - A soma das NF extraidas em um mês, resultam no faturamento mensal, que servirá de base para o cálculo do PIS e COFFINs;
5 - A Prefeitura tem a cópia da totalidade das NF extraidas;
6 - O pagamento do IR atualmente é um avanço, com base nas NF extraidas no mês;
7 - Portanto, qualquer Auditor Fiscal da Receita Federal tem autoridade para se dirigir a firma do Palloci e lavrar um auto, comunicando que a firma será auditada a partir do dia X, devendo estar a disposição os livros fiscais x,y,z, etc;
8 - Pronto! em 72 horas tornar-se-á clara a situação da firma do Palloci. (Qual é mesmo o nome da firma?) Vamos saber quais são os clientes, (NF) o serviço prestado, (NF) o valor cobrado;
9 - Se a firma do Palloci não for uma firma individual, ele tem que ter pelo menos 2 sócios;
10 - Estes sócios declaram IR de pessoa física. Com o faturamento cavalar do Palloci, vale a pena consultar as declarações de renda das PF´s, sócios do Palloci;
11 - As informações das PF´s e da PJ tem que ser coerentes, ou então, todos estão incorrendo em sonegação. (Crime fiscal);
12 - A compra da sala, é considerada como variação patrimonial positiva e tem que recolher imposto, ou então estará configurada mais uma sonegação;
13 - Se um engenheiro caipira do interior sabe destas coisas, claro que os cérebros iluminados de Brasilia sabem muito mais. Só não apuram porque não querem.
Realmente nós somos um bando de palhaços e tolos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Alguém para amar

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. No entanto, passado o efeito da bebida, que com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra(o), etc, etc, etc...
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e
a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia
para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter “alguém para amar”.
Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Que venha o novo referendo pelo desarmamento

Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-nos, prendam-nos, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que NÃO lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
Voto facultativo? SIM!
Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!
Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
Fidelidade partidária absoluta? SIM!
Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
Pena de morte para Crimes Ediondos? SIM!
Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
Voto em lista fechada? NÃO!
Financiamento público das campanhas? NÃO!
Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!
Vamos dar um basta na politicagem rasteira que se pratica no Brasil, escancaradamente.

sexta-feira, 25 de março de 2011

À direção do G. E. Tapajós - 76/RS

Prezados escotistas:

Trabalho há muitos anos no ramo de confecção, mas trabalhei a maior parte da minha vida em comunicação, tanto na área de publicidade como na área de jornalismo. Como no escotismo, cresci dentro desses dois ambientes, claro que me dediquei à minha formação profissional como publicitário e me sinto muito feliz por trabalhar em algo que me traz prazer e realização. Sem falar na área de confecção, que trabalho há 11 anos, com o mesmo prazer e dedicação da área publicitária.
Entrei no movimento escoteiro aos 7 anos de idade incentivado por meus avós maternos, que me acolheram desde os meus 6 anos, com a separação dos meus pais. Meu ingresso no escotismo foi providencial para a minha formação moral e social. Foram 15 anos dedicados, sendo os primeiros 8 anos como elemento infantil e juvenil. Daí por diante colaborando com a formação escoteira de muitos jovens, do Grupo Escoteiro Ciretama – 65/RS, na cidade de Bento Gonçalves, onde resido atualmente.
Afastei-me do escotismo no dia 21 de agosto de 1987, com o falecimento do meu avô. Dei um tempo! E este tempo passaram-se 23 anos. Aprendi a adorar o Movimento Escoteiro, o Ciretama e jamais imaginei que um dia pudesse ingressar em outro grupo; mas ingressei, por opção do meu filho que tinha um colega de aula no mesmo grupo.
Foi com o ingresso do meu filho nos lobinhos, do Grupo Escoteiro Tapajós, 76/RS, em Porto Alegre, que retomei minha atividade - como pai - no movimento escoteiro. Mas, como diz a frase: “uma vez escoteiro, sempre escoteiro”. Como pai pude observar coisas positivas dentro do Tapajós: o brilho no olhar dos jovens na esperança de uma atividade mateira ou fora da sede. Assim como outras tantas coisas negativas, onde sito uma delas: a decepção da tropa Sênior de não poder voltar a usar o uniforme cáqui. Afinal, não são os jovens que decidem o que querem?
Na minha época, o segredo para uma atividade, reunião, acampamento ser atrativo e emocionante para os jovens, era que deveriam ser desenvolvidas com a participação e idéias dos próprios jovens, apenas com a responsabilidade do adulto no que se referia à responsabilidades, segurança e jovialidade. Pelo visto, isso mudou ou não é cumprida pelos adultos, do Tapajós. Mas realmente, o Moveimento Escoteiro tá muito mudado. Eu sou das antigas.
NUma de minhas rápidas conversas com o experiente Chefe Ailson, veio o convite para mim ingressar na equipe técnica (antigamente era chefia) do Tapajós e renovar a minha promessa. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu voltaria, mas ai o meu irmão Alexandre foi convidado a ingressar no ramo escoteiro. Ai não pude mais protelar o meu retorno no Movimento Escoteiro, até para poder prestar uma maior assistência à chefia, já que o Alexandre é portador da Síndrome de Down (www.xandedown.com.br). Para todos era um novo desafio, inclusive e principalmente para mim e o próprio Alexandre. Isso eu jamais vou esquecer.
Vejo que a falta de atividades mateira (acampamentos) no Tapajós, é, para mim, um resquício de que algo está errado. O jovem quer acampar! O jovem não agüenta mais a cidade, ele quer o cheiro do mato, o cheiro da vida, do ar livre, tocar a terra, subir nas árvores, fazer pioneirias. É isto que ele busca.
Vejo pelo meu filho, que em 2010 participou de apenas uma atividade promovida pela Alcatéia – e não pelo Grupo: a Noite do Pijama. O AGARS foi a atividade que ele mais gostou, mas não foi promovida pelo Grupo. Lembro também que fizemos um passeio de barco pelo Guaíba, que foi muito positivo, promovido pela Alcatéia.
A capacidade da direção em decidir (sem ouvir a maioria) afastar os chefes Marco e Maria José, sem sequer ouvirem os jovens de suas sessões. Essa atitude me deixou muito triste, porque o Movimento Escoteiro perde com a saída desses dois chefes. Como pai e membro da chefia do Tapajós, em nenhum momento fui convidado a ser ouvido sobre tal atitude, vista por mim como arbitrária e de motivo fútil, medíocre e preconceituoso. Recebi a notícia da saída deles pela internet, através de um email da chefe Maria José, despedindo-se dos jovens e dos amigos. Tentei entender o que havia se passado e soube ainda que a filha do chefe Marco, também tinha sido “dispensada” pela direção. Pior: haviam pago a inscrição 2011, mas a direção não inscreveu a jovem (porque as cartas já estavam marcadas) e devolveu o dinheiro. Simples né? Sinceramente eu não sei o que chamar tal atitude. Senti-me traído e desta maneira, não posso conviver no meio de traíras. Imaginem se o meu filho e o meu irmão vão conviver?
Por falar em medíocre, quero descrever um artigo que li em um jornal, que fala sobre os Medíocres e brilhantes. Vamos ao texto: “Existem muitos medíocres triunfantes. Assim como existem muitos brilhantes fracassados. A vida nesse ponto é justa: não basta ser brilhante para ter êxito, assim como nada assegurará que o medíocre não terá sucesso. Se fosse o contrário, bastaria ser brilhante para atirar-se nas cordas, o sucesso viria ao natural. Ou então, um medíocre estaria condenado desde o nascimento ao fracasso.
Existem até, por incrível que pareça, algumas atividades em que basta ser medíocre para alcançar sucesso. E outras em que, sendo brilhante, não há nenhuma chance de triunfar nelas. Sem falar na luta que obrigatoriamente se estabelece, em qualquer organização, entre os medíocres e os brilhates. A característica dos medíocres é que, sendo medíocres, sozinhos não enfrentam os brilhantes. Por isso é que os medíocres são muito unidos. Unidos eles se tornam fortes e podem derrotar os brilhantes.
Já os brilhantes, por serem raros, enfrentam solitariamente os medíocres. O perigo que se corre em qualquer organização reside em que os medíocres venham a vencer os brilhantes. E os espantem ou os anulem. Não existe nada mais desolador do que uma empresa ou qualquer conglomerado vir a ser dominado pelos medíocres. Porque muitas vezes os medíocres vestem a capa de brilhares, embora ali adiante possam ser desmascarados. É necessário quer as lideranças de qualquer agrupamento humano se acautelem contra os medíocres e contra os falsos brilhantes.
O segredo é que, em qualquer grupo, sejam colocados nos lugares devidos os medíocres. E também os brilhantes. Botar um medíocre num lugar que deveria ser dado a um brilhante é um desastre. E botar um brilhante num lugar em que o medíocre desempenharia é um desperdício. Mas tem um coisa muito importante: um líder medíocre não oportuniza liderados brilhantes. E um líder brilhante só faz multiplicar os brilhantes entre os liderados”.
O objetivo deste texto é de desabafo, já que não tive a oportunidade de ser ouvido nas “reuniões” da direção, nem como chefe e muito menos como pai. Diga-se de passagem: um pai muito participativo.
Em breve, terei o prezer de rever os lobos, os escoteiros, os sêniors (os pioneiros não pq tb foram chutados de lá). Não posso esquecer também que tenho que me despedir de alguns poucos chefes brilhates, mas esses não faltará oportunidade para nos vermos nas atividades Distritais, Regionais ou até mesmo Nacionais. Quem sabe em algum Jamboree?
Agradeço a todos pelo carinho e compreensão e deixo aqui o meu até logo, um breve adeus e quem sabe junto ao fogo tornaremos a nos ver.
Sempre Alerta para Servir!
Porto Alegre, 12 de março de 2011.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Psicologia, 1959 X 2010

Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.
1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.
2010: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbí. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.

Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.
1959: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes.

Cenário 3: José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...
1959: Rapidamente, José se sente melhor e continua brincando.
2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...

Cenário 4: Disciplina escolar
1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.
2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.

Cenário 5: Horário de Verão.
1959:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.
2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece celulite.

Cenario 6: Fim das férias.
1959: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.
2010: Depois de voltar de Cancún, numa viajem 'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico, attack e seborreia...

Fica a pergunta: Quando foi que nos transformamos neste bando de bostas?

Sobre a vírgula

Campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa).
Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.
Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.
Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.
Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.
A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!
Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.

* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Conhecimento e Sabedoria

Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre Conhecimento e Sabedoria. O mestre disse-lhes:
- Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé. Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.
No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte. Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito. O outro subia naturalmente a montanha. Quando chegaram ao topo um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente. Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega:
- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?
O companheiro respondeu:
- Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão.
É comum que se confunda Conhecimento com Sabedoria, mas essas são coisas bem diferentes.
Se prestarmos atenção, podemos verificar que a diferença é clara e visível. O Conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de Cultura. Podemos adquirir Conhecimento sem sequer vivermos uma experiência fora dos livros e das aulas teóricas. Podemos nos tornar Cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca.
Já a Sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação, quer pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos.
Para se ser Sábio é preciso viver, experimentar, ousar, ponderar, amar, respeitar, ver e ouvir a própria vida. É preciso buscar, sim, o conhecimento, a informação. Deve-se atentar para não se tornar alguém fechado em si mesmo e no próprio processo de aprendizado. Fazer isso é o mesmo que iniciar uma viagem e se encantar tanto com a estrada a ponto de se esquecer para onde se está indo. E isso não parece ser uma atitude muito sábia.
Então, sejamos Sábios: vivamos amemos e compartilhemos o que há em nossos corações! E que saibamos cozinhar nossos feijões...

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

E o mau aluno matou o professor Kássio

por Igor Pantuzza Wildmann
Advogado, Doutor em Direito, Professor universitário.

Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro. O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar. Ao assassino, corretamente, deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista
em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
EU ACUSO os “cabeça–boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito;
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos-clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.