"Tenha coragem de vencer os desafios e prosseguir a sua caminhada. Felicidade não cai do céu como chuva. Ela sempre será conquistada, e, afinal, você não é diferente dos outros. Todo o mundo só conquista a felicidade através de muita dedicação, trabalho e amor. Isolar-se por rebeldia não o levará a nada. Permita-se inovar; entregue-se à vidaa e vibre em sintonia com aqueles que o amam. Dê uma chance a si mesmo".
(CHICO CHAVIER)


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Gremista, tu é um Segundino. Viva com isso!

Diariamente nos deparamos com textos fantasiosos do lado de lá, que tentam, desesperadamente (e desespero é só que resta a eles) fazer o Grêmio Futebol Porto Alegrense parecer maior que o Internacional.
O fato é que nem mesmo eles acreditam mais nos próprios argumentos e a relação de grandeza entre nós e eles já se tornou digna de pena.
Vamos aos fatos:

IMORTALIDADE
Essa é a palavra que define o GFPA. Mas só para eles mesmos. A História, a lógica e o bom senso mostram que na verdade não existe nada de imortal no clube da Azenha. A imortalidade tricolor ficou famosa com viradas como contra o Caxias em 2007 e na “Batalha” dos Aflitos (uma final de Série B contra o grande Náutico). Onde estava a imortalidade contra o Boca em 2007, quando, além de não reverterem os 3x0, ainda levaram mais 2? (A maior goleada em saldo combinado de uma final de Libertadores). Onde estava contra o Cruzeiro em 2009? Onde estava na eliminação para o 15 de Novembo em 2006? Juventude e Atlético-GO em 2008? Santos e Goiás em 2010? Onde estava nas duas vezes em que foram rebaixados? Mas que diabos de imortalidade é essa que nunca aparece nos momentos decisivos? Vocês gremistas realmente acreditam nessa bobagem? E o pior: realmente vão continuar com essa coisa ridícula a cada jogo eliminatório? Sério que não dá nem uma ponta de vergonha?

HISTÓRIA E TÍTULOS
Desde que ganhamos a América e o Mundo em 2006, ficamos acostumados a ouvir bobagens do tipo: “O inter nasceu em 2006” ou “Levaram quase 100 anos pra ganhar alguma coisa”. Mentira! Quando o GFPA ganhou “alguma coisa” o Internacional já era Tri-Campeão do Brasil. Até hoje o único a fazê-lo de forma invicta (1979). O Internacional já tinha feitos, times e ídolos que jamais serão esquecidos. O Rolo compressor, o Octa Campeonato Gaúcho. O Internacional já era pai em gre-nais e pai em Gauchões.
O GFPA viveu quase sete décadas à sombra do Internacional, até viver os seus únicos dois momentos que o fizeram ser o que é: O início dos anos 80 e a década de 90. Só isso. E agora o que vemos? A continuação da superioridade colorada, mais nada.
É fácil esquecer o que aconteceu há mais de 30 anos atrás, pra geração Felipão. Mas não se esqueçam que antes de 1983 existiram outros setenta e quato anos onde só o Internacional marcou história.
Tentam desmerecer a grandeza dos nossos títulos com argumentos ridículos. Nossas Libertadores sempre são as mais fáceis. Esquecem que para chegar onde estamos já passamos por São Paulo (duas vezes), por campeão argentino, por campeão da última Libertadores. Barcelona. Hamburgo.
Acham clichê usarmos como argumento o fato de eles terem sido rebaixados duas vezes, como se essa fosse a nossa “defesa”, mas não param pra pensar que de fato é vergonhoso sim um time que se considera grande e imortal ter disputado a Série B em duas ocasiões. E mais vergonhoso ainda é ter saído de uma delas no tapetão. GFPA tu é um Segundino, viva com isso.
Antes de falar em América e Mundo, dá uma olhada aqui pro teu chão. Campeonato Gaucho, que antes era “Ruralito” e agora vocês comemoram como se fosse mundial, a gente sempre teve mais. Mesmo que tu fosses 10 vezes campeão do mundo, e o Internacional nem títulos tivesse, tu ainda estaria 24 surras atrás do teu carrasco em Gre-Nais. E nesse aspecto tu vai ter que viver sempre como filho.

ÍDOLOS
Nesse ponto fica até sem graça discutir. Basta olhar pra trás e ver de quantos ídolos de verdade foi construída a história do Internacional. Claudiomiro, Falcão, Escurinho, Manga, Figueroa, Bodinho, Taffarel, Dunga, Valdomiro, Dario, Jair e tantos, tantos outros que além da história, da memória, dos cantos da popular, ocupam os corredores do clube, onde são respeitados e amados por torcedores e dirigentes, convidados a ocuparem cargos e a trabalharem juntos com o Internacional.
E do lado de lá o que vemos? O maior ídolo tricolor é um Gaúcho que fala como Carioca. Um ídolo que declarou publicamente que o melhor clube em que já trabalhou (como jogador e técnico) foi o Vasco da Gama.
Eu fui testemunho, por ter sido amigo de infância, de que o Renato “Portalápis” era colorado quando criança e dizia-se o substituto de Valdomiro. Mas teve um porém: na hierarquia futebolística, era o terceiro da família, pois antes dele, jogavam infinitamente mais bola que ele os irmãos Adiles e Mauro. É só olhar nos registros do Internacional que Adiles foi discípulo de ... mas como na década de 70 comportamento contava muito, foi dispensado pelo clube.
Vemos Dinho, Jardel, Danrlei, Tcheco! O torcedor gremista não tem apego nenhum pelos jogadores do passado, pela própria história. Pergunte para algum gremista mais jovem sobre os ídolos pré-Felipão. Sobre o time campeão da América e do Mundo. Depois pergunte para um colorado, mesmo os que não viveram antes dos anos 80, conhecem nem que seja um pouco de quem fez a nossa história.

TORCIDA
Não vou tornar o texto ainda mais longo contando a história de Vicente Rao e de como a torcida colorada inventou um jeito novo de torcer, de como levou a festa para dentro das arquibancadas. Papel picado, instrumentos, cantoria, pulos, tudo isso que hoje em dia a Geral acha que criou já era levada aos estádios pela nossa torcida muito antes deles nascerem. Aliás, a gente começou a ser chamado de macaco quando os invejosos acharam estranho aquele jeito de torcer do povão colorado (a maioria de negros, com muito orgulho), e quem diria, hoje querem pular mais do que os macacos. Sem falar que o GFPA foi o último clube no Brasil a permitir a entrada de negros no clube.
Geralmente, torcedor é tudo igual, só muda o time. Aqui é diferente. Vemos na torcida colorada uma paixão comovente pelo Clube, pela História. Do lado tricolor vemos uma torcida arrogante e amarga, que vive num mundinho particular, que pode estar no fundo do poço e nunca terá a humildade de considerar a situação. Os colorados amam o Internacional. Os gremistas amam ser gremistas.
Geral? O que o GFPA já ganhou com essa torcida da moda, que tem 80% dos cantos falando do Inter ou da própria Geral? É a definição de uma torcida que quer ser maior e aparecer mais do que o próprio time.
Gremistas, chega de mimimi. Se ponham no lugar de vocês. Um dos grandes clubes do futebol brasileiro, sem dúvida. Mas a história e a grandeza do teu clube não se compara com a do Sport Club Internacional. Nem de perto.